Escovação infantil – Dificuldades
Por
Karina Falsarella dos Santos
A
escovação
é
difícil e seu filho chora quando você diz que é hora de escovar os
dentes?
Isso Pode traumatizar? O choro
é
o mecanismo de defesa do bebê
ou
da criança.
O medo do desconhecido é esperado sendo normal até certa idade. O
bebê e até mesmo as crianças maiores tendem a chorar diante de
situações novas. No caso dos bebês até 3 anos, para higiene
bucal, seja
em casa ou no consultório, costuma-se segurá-los, pois não
costumam entender o que está acontecendo e, mesmo que entendam,
estão na fase oral, onde a boca é super valorizada.
Os
procedimentos realizados nas consultas preventivas são indolores e
por isso não causam traumas psicológicos nas crianças.
A palavra “trauma” de dentista” é meramente CULTURAL. Passa de pai pra filho. Os pais, muitas vezes chegam com uma ansiedade negativa (por experiências negativas do passado ou mesmo pelas crenças de que dentista é sinônimo de dor). A dica é não antecipar detalhes sobre a consulta para o seu filho, ou se o fizer, faça de forma positiva como dizer que ele vai conhecer o dentista que é um amigo que cuidará muito bem dos dentinhos, deixando a boquinha cheirosa. Exclua do vocabulário palavras como “dor”, “choro”, “injeção”, “agulha”, ou expressões como “Não vai doer”. Deixe que o odontopediatra conduza a consulta da maneira mais lúdica e adequada possível para a idade do paciente.
A palavra “trauma” de dentista” é meramente CULTURAL. Passa de pai pra filho. Os pais, muitas vezes chegam com uma ansiedade negativa (por experiências negativas do passado ou mesmo pelas crenças de que dentista é sinônimo de dor). A dica é não antecipar detalhes sobre a consulta para o seu filho, ou se o fizer, faça de forma positiva como dizer que ele vai conhecer o dentista que é um amigo que cuidará muito bem dos dentinhos, deixando a boquinha cheirosa. Exclua do vocabulário palavras como “dor”, “choro”, “injeção”, “agulha”, ou expressões como “Não vai doer”. Deixe que o odontopediatra conduza a consulta da maneira mais lúdica e adequada possível para a idade do paciente.
Costumo
fazer duas comparações: Se você for levar seu filho pela primeira
vez numa piscina de bolinhas num buffet infantil, o que dirá a ele
antes??? Com certeza algo positivo. Porque não fazer o mesmo com a
consulta ao odontopediatra? Também se for trocar a fralda do seu
bebê e ele se espernear, chorar, gritar, vai deixá-lo sujo? Por
acaso alguém que você conhece é traumatizado por ter sido segurado
para trocar as fraldas? E garanto que várias vezes a necessidade de
segurar o bebê para trocá-lo é inevitável. A mesma coisa acontece
com a higiene bucal do bebê em casa, ou no consultório, muitas
vezes, precisa segurar !!!
Com o
tempo e o amadurecimento, as crianças estabelecem uma imagem
positiva do hábito de higienizar os dentes e a amizade e confiança
com o odontopediatra acontece.
Os
retornos serão adequados a proposta dos programas preventivos que
existem, muitos deles chegam a quase 100% de sucesso contra cáries,
procure se informar. O sucesso das propostas dependerá da motivação
dos pais e pacientes e a meta final é que a criança cresça
saudável e livre de cáries.
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